quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Não queremos do "jeitinho brasileiro", queremos do jeito certo!

A sociedade brasileira de muito tempo vem assistindo e assimilando a cultura do "jeitinho brasileiro", que nada mais é que a saída desonesta para a solução dos problemas. É a corrupção em cada canto do pais e que só incomoda quando a ação é praticada por outras pessoas ou nos órgãos públicos.

Precisamos urgentemente colocar um freio nesta mentalidade, neste "jeitinho" que faz mal a sociedade brasileira: conduzir o veículo sem cinto de segurança, por exemplo, e querer resolver dando propina ao guarda, não é honesto. Esta ação prejudica o condutor, que neste caso está sendo o corruptor, o guarda, que está sendo corrompido, o Estado que está sendo lesado e a sociedade por um todo que se estimula a agir igual. A partir deste exemplo, os atos se espalham de tal modo que o renomado jurista Rui Barbosa afirmou que o brasileiro sentia vergonha de ser honesto.

Em Araripina, o preço que pagamos sem poder pagar, é visto em cada esquina: precisamos melhorar a infra-estrutura da cidade e os recursos são sempre menores que as necessidades. Por décadas o serviço publico vinha agindo como se a nossa cidade fosse rica, como se a nossa cidade tivesse dinheiro sobrando, deste jeito construindo um rastro de débito e desconfiança tanto com os fornecedores quanto com os órgãos fiscalizadores.

Fazer gastos excessivos com o que não é prioridade é também uma forma de enganar a população, de deixá-la feliz naquele momento sem se importar com o preço que o município vai pagar depois. Essas práticas foram muito destrutivas para nossa cidade, pois Araripina está no "SPC" dos municípios, impedida de receber verbas de projetos. Esse prejuízo, ao longo de todos estes anos, é incalculável, chega a ser difícil avaliar.

Prejuízo financeiro significa menos condições para melhorar a vida de cada um dos araripinenses: ruas sem calçar, esgotos a céu aberto, escolas funcionando precariamente, falta de lazer para as crianças, saúde comprometida e um que consideramos mais grave: a desesperança que chega na nossa porta, a sensação que todos são iguais, a ideia de que não se pode mudar, de que política é assim mesmo.

Araripina vem procurando virar esta página, demonstrando aos órgãos fiscalizadores e a população que, apesar das dificuldades, do volume de débito, da máquina administrativa enferrujada, pode, sim, escrever uma nova história e, com ela, novas estruturas para todos nós e assim já estamos mudando a realidade pois passamos a ter:

  • Uma nova Perimetral, linda e que será iluminada esta semana;
  • Várias escolas no padrão do Ministério da Educação;
  • Merenda escolar de qualidade e em abundância;
  • Nova estrutura para distribuição de água tratada;
  • Nova estrutura de saneamento básico, para reduzir doenças e muriçocas;
  • Estradas asfaltadas como as de Nascente, Rancharia, do Aeroporto e, muito breve, a de Lagoa do Barro;
  • Um novo aeroporto para facilitar a chegada de grandes empresas e com elas muitos empregos;
  • Um programa de saúde voltado para quem está longe - Saúde no Campo - médico e dentista na porta de quem mora longe.


E a obra invisível aos olhos: ajuste nas contas, ajuste fiscal, ajuste administrativo, para que assim, muito em breve, a cidade tenha recuperado a alto estima das pessoas e cada um sentindo o maior orgulho de ser araripinense. E que tenhamos em cada campanha ao invés dos insultos e os gritos pelo mau uso do dinheiro público, possamos ouvir propostas na linha de discutir quem fez e pode fazer mais. É possível, sim, vamos chegar lá e deixar de pagar esse preço que tanto mal faz ao nosso município. Estamos no caminho, breve um novo sol no horizonte!

Por Airton Lage